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Publicado por :
Ghilliard Pinheiro
22 de fev. de 2014

Já faz três anos que kyaw tomou essa decisão. A perseguição
não diminuiu, mas ele continua na mesma vila e na mesma clínica.
O Caso de Kyaw evidencia que a liberdade institucional, a
garantida por lei, não interfere na vida do cristão determinado a cumprir o seu
chamado. O chamado de Kyaw para servir era mais importante do que um abaixo-assinado
que lhe dizia para parar. Assim como vários homens dos tempos bíblicos, ele
obedeceu ao chamado de Deus, e não à ordem do chefe da tribo.
Kyaw agiu com base na liberdade que supera todas as
situações contrárias: aquela concedida pelo Espírito Santo, disponível a todos
os cristãos, em todos os lugares. Em sua segunda carta a igreja de Corinto,
Paulo afirma “onde está o Espírito do Senhor, ali há liberdade” (2 Co 3.17).
Essa liberdade livra o cristão de ter medo de situações que lhe são contrárias.
Kyaw sabia que seria difícil. “É uma comunidade bastante budista. As pessoas
aqui não aceitam bem aqueles que são de outras tribos e nem de outras
religiões. Eles não vão me aceitar, porque sou cristão.” Participante de um
seminário da portas Abertas para líderes do país, esse cristão comentou: “minha
fé foi renovada e eu estou pronto para continuar em meio à tempestade da
perseguição”.
Porção
extraída do artigo: DUPLAMENTE LIVRES, DUPLAMENTE SERVOS, da revista Portas
Abertas, Vol 32 n° 01.